Complexo deverá ser o maior da América Latina em geração solar. Com investimentos de R$ 3 bilhões, as obras de construção geraram 2.500 empregos diretos e indiretos.
Os Ministros de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e do Turismo, Gilson Machado, inauguraram nesta sexta-feira (09/07) as usinas solares Brígida, Bom Nome e Belmonte, no município de São José do Belmonte, em Pernambuco. Também participaram da solenidade o presidente da empresa Solatio, Pedro Vaquer, e o prefeito de São José de Belmonte, Romonilson Mariano.
O complexo deverá ser o maior da América Latina em geração solar. Os investimentos chegaram a R$ 3 bilhões e as obras de construção geraram 2.500 empregos diretos e indiretos.
As usinas foram implantadas pela empresa espanhola Solatio e, juntas, somam uma potência instalada de 810 MWp, capazes de abastecer cerca de 800 mil famílias. A usina solar fotovoltaica Brígida agregará 80 MW de potência ao Sistema Interligado Nacional (SIN). A usina Bom Nome contará com 130 MW e entra em operação a partir de abril de 2022. A usina Belmonte, que terá 600MW de potência, tem previsão de entrar em operação a partir do 3º trimestre de 2022.
O ministro Bento Albuquerque lembrou que até 2016 a energia solar era incipiente no Brasil. E destacou o crescimento da energia solar centralizada em 200% nos últimos três anos, e da solar distribuída, em mais de 2.000%. “Só em 2020, a capacidade instalada em energia solar fotovoltaica cresceu 66% no País”, comemorou.
Bento Albuquerque enfatizou que a energia solar fotovoltaica centralizada já totaliza 3,3 GW de capacidade instalada, sendo responsável por 2% da matriz de energia elétrica brasileira. E ressaltou que a geração distribuída, com cerca de 6 GW instalados, já atende 400 mil consumidores, com expectativa de alcançar, em 2031, cerca de 26GW de capacidade e 3 milhões de consumidores.
O ministro realçou o incentivo do governo federal em relação às fontes de energia renováveis e reafirmou que nos próximos dez anos, somente na geração de energia solar, são esperados investimentos de mais de R$ 100 bilhões, representando 28% de todo o investimento no setor elétrico nesse período.
De acordo com o MME, o governo zerou impostos de importação para equipamentos de energia solar, o que tem permitido o aumento da competitividade da fonte solar no Brasil, tanto para a geração centralizada como para a geração distribuída.
Em junho de 2020, foi publicado o Decreto nº 10.387, que incentiva projetos de infraestrutura ambientalmente sustentáveis por meio da criação de “debentures verdes”, facilitando o financiamento, via mercado de capitais, de empreendimentos renováveis. A medida contribuiu para maior competitividade e, consequentemente, menores preços para os consumidores de energia.
Assessoria de Comunicação Social
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