Última atualização: 17/03/2022 às 20h28
As limitações e as possibilidades de apoio do CONFEA a projetos da Cooperativa de Trabalho de Engenharia e Agronomia (Engecoop-MG) foram esclarecidas pelo presidente Joel Krüger na noite desta quinta (17) à presidente da entidade, Júnia Neves, à vice-presidente Roberta Porto e ao diretor de planejamento Ricardo Estanislau. A realização de um evento sobre o tema, a adesão ao edital de patrocínios e ações em torno do BIM foram algumas das iniciativas propostas.
Ao agradecer o espaço, a presidente da entidade destacou que a entidade foi chancelada pelo Crea-MG com objetivo oferecer alternativas de trabalho aos profissionais das diversas engenharias. “Inclusive a Agronomia, que tem mais tradição no cooperativismo”, destacou Júnia. “O cooperativismo está na cultura do Paraná, não só na área agrícola, como no crédito, no trabalho, então o cooperativismo é um tema natural para mim. Em Maringá, temos a Unicampo, que atua no Brasil todo em torno de um conceito similar ao de vocês”, apontou o presidente do CONFEA.
Joel destacou que valoriza o trabalho da cooperativa e indicou a possibilidade de realização de um evento para abordar o tema. “Valorizo e vocês vão ter todo o apoio, mas preciso entender o que vocês esperam do CONFEA. Conceitualmente, não há problema algum. Poderíamos fazer um evento sobre o cooperativismo, não só do cooperativismo de trabalho, mas o de crédito, de compras, discutindo a expansão do cooperativismo com a Organização das Cooperativas Brasileiras – OCB”, afirmou.
Serviços
A presidente da Engecoop-MG considerou que a entidade atua prestando uma grande variedade de serviços. “Por isso, ter o CONFEA com a gente é muito importante”, disse, sugerindo que o presidente pensasse no cooperativismo como uma opção de trabalho para a Engenharia. “Tem muito na Agronomia, mas na Engenharia somos muito poucos. O presidente da OCB nos disse que somos praticamente os únicos no Brasil. Então, acho importante que o CONFEA participe disso”, comentou, destacando que o presidente do Crea-MG, eng. civ. Lucio Borges, é um dos fundadores da cooperativa. “Estamos em um grau de pioneirismo, mas precisamos que o CONFEA abra portas para nos tornarmos mais conhecidos”.
Para a gestora, o foco da entidade é colocar o profissional no mercado de trabalho. “Estamos fazendo cursos de BIM, atualizando os profissionais. Promovemos uma outra relação de trabalho que não é o PJ. Entendo que a cooperativa vai precisar do apoio do Sistema para que tenhamos braços em todas as áreas, ampliando a nossa abrangência territorial, trabalhando com pessoas de todo o país, prestando serviços de Engenharia. A gente veio de vocês, do Sistema, fomos criados pelo Sistema. Mas precisamos que o Sistema nos conheça para que os profissionais estejam no mercado”, ressaltou.
Alternativas de parceria
Em resposta à presidente, diante das características do Confea e da Engecoop-MG, Joel esclareceu sobre a possibilidade de a cooperativa utilizar recursos por patrocínio. “É um contrato que não tem uma prestação de contas, como o convênio, mas sim contrapartidas”, informou, cogitando a possibilidade de adesão ao edital de patrocínios, bem como de que ela encaminhe outras formas de parceria à Mútua – Caixa de Assistência aos Profissionais do Crea.
Em seguida, Joel esclareceu a vice-presidente Roberta Porto, sobre a atuação do CONFEA em relação à metodologia Building Information Modelling (BIM). “Infelizmente, apesar de já ser uma realidade, tem gente que nunca ouviu falar”, comentou Roberta inicialmente. O presidente do CONFEA informou que o órgão participa do Comitê BIM Brasil. “Participamos de várias ações como parceiro de outros organismos. BIM é um conceito, e precisa padronizar os aplicativos. Não somos o líder desse processo. Há legislações discutidas sobre essa questão. E poderemos nos engajar para promover a integração da cooperativa nesse comitê”, disse, informando ainda que será analisada a possibilidade de apoio à divulgação da entidade.
Henrique Nunes
Equipe de Comunicação do CONFEA
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