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NOTÍCIAS DA ACE

O setor da Construção e suas caraterísticas subavaliadas (Reunião na ANE - Parte 2)

Ação de Federalização da ACE combinada com Valorização da Engenharia

Reunião na ANE (Academia Nacional de Engenharia) e suas decorrências:

AÇÕES EFETIVAS DE VALORIZAÇÃO DA ENGENHARIA



Pelo efeito indiscriminado e seu tolhimento de atividades, muitas empresas encolheram ou sumiram, em especial as medidas promotoras da melhoria da qualidade e produtividade da mão de obra deixaram de existir. Aliás, estes dois tópicos nunca fizeram parte do discurso governamental, diga-se de passagem, apregoando falsas premissas de que a construção seria absorvedora de grande contingente de mão de obra mal qualificada...Então, aduzi ao excelente comentário do prof Bogossian que, muitos prejuízos reais à sociedade deixam de ser notados por estatísticas, como, por exemplo, o fim das escolas re-alfabetizadoras das empresas. Do que se trata? A chegada de serventes despreparados, faz com que muitas empresas tentem os recuperar para melhorar seu desempenho profissional; escolas improvisadas, mas eficazes nisto são montadas em canteiros de obras, surgindo outra faceta no buraco das estatísticas governamentais subavaliadoras do setor: a própria construção servindo como escola a céu aberto de capacitação deste pessoal acima.


Surge a tão onipresente, mas ignorada por avaliadores desconhecedores do setor surge a transformação escamoteada: de servente para ajudante, daí para semi-oficial (pedreiro, carpinteiro, armador, eletricista, por exemplo) daí para oficial, contramestre e mestre de obra. No Brasil existe um vazio oficial de formação de mão de obra como se faz na Construção Civil: a este setor nada se credita, nem se ressarce. E ninguém entra efetivamente neste sistema sem passar por este processo. Mas a realidade se impõem em se afirmar aqui que o setor se caracteriza exclusivamente como grande empregadora, mas também como enorme transformadora desta multidão; isto não aparece e precisa ser creditado: toda mão de obra não técnica se forma internamente, sem ônus ao governo (que o devia promover, ou pagar a quem o promove). O mesmo se aplica às Escolas de Engenharia, com as ressalvas de que um seu egresso, mesmo sendo diplomado e credenciado a ser responsável técnico, sem ter passado um bom tempo naquela escola a céu aberto, ou num escritório de projeto, ou ambos, nunca será um profissional completo.

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