Apesar de passar despercebida pela imensa maioria das pessoas, nas matérias sobre segurança das rodovias em SC, muitos técnicos esquecem ou ignoram que se muito precisa e que precisamos (Fernando Pessoa: navegar é preciso....) ter o conhecimento que me obriga a sair da condição de interessado espectador, para dirigente técnico ocupado; e também por parte da imprensa, que se constitui de um dos pilares da democracia: continua sendo? Temos desenvolvido três edições do NAUTICA FLORIPA na ACE, eventos sobre o nosso mar, ou o mare nostrum das baías norte e sul.
Objetivamos retornar à nossa condição de ilha que, infelizmente, “cercada de óbices por todos os lados”; continuaremos a editar este evento lutando pelo uso integral desse mare nostrum, a começar pelo transporte público marítimo, e demais atividades, incluindo a pesca artesanal.
Mas, aguçando a noção básico do GRANDE desequilíbrio em favor do tráfego terrestre, começamos a estudar também a infraestrutura de transportes sob todos os modais, sob a sigla INFRA. Lançamos e estamos desenvolvendo muitos eventos INFRA cada vez mais especializados, mas a resposta da sociedade, ao menos a local, tem sido pífia. Apesar de contarmos com apoio decisivo das esferas estaduais e federais (SEI e DNIT, respectivamente).
Para exemplificar isto, em maio próximo passado, tivemos um evento de caráter nacional (e itinerante) DIÁLOGOS HIDROVIÁVEIS, que tratava do uso dos modais de transportes relativos à água no país e experiências locais. Mandei briefings a todos jornalistas que conhecia sobre o que iria acontecer, neste evento, mas nenhum apareceu; fariam coro com a sociedade? Tivemos no dia 21 ao 24 do mês de junho mais um INFRA, agora falando sobre LOGÍSTICA, PORTOS, FERROVIAS e INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA.
Por objetivo fica implícito que estamos precisando aliviar também a carga mortífera dos transportes rodoviários, ou seja, melhorar a circulação de mercadorias por todo estado MAS por outros sistemas de transporte. Falar em números, talvez se convença da necessidade de divulgarmos e conscientizarmos a população pela imprensa, pois as esferas dos governos citadas já nos estão apoiando; a imprensa teria de cumprir sua função na democracia. Nosso estado apesar de uma malha rodoviária correspondente ao nosso tamanho, provoca quase tantas mortes, às vezes mais, que Minas Gerais e São Paulo, muito maiores, claro em malha rodoviária.
Somente isto bastaria para comparecer; não seria a função da imprensa ajudar na prevenção? Estamos disputando sempre os indignantes troféus macabros oscilando entre o primeiro e terceiro lugares nesta matança. Obrigado pelo apoio e divulgue isto ao seu jornalista.
Comments