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Do que se falou nas duas partes anteriores resultam sugestões do que as Entidades de Classe podem fazer para fugir da derrocada geral (que se tornou fato) de apenas fazer aquilo que está no regulamento financeiro. Muitas destas já se encontram em andamento na ACE, mas de vemos falar para todas nossas parceiras ou mesmo para que deseja formar uma nova entidade.
Entre outras coisas, eis o que foi sugerido:
I. Buscar o patrocínio (mesmo fora do Sistema CONFEA CREA) para os eventos da entidade, oferecendo como contrapartida o acesso aos profissionais por meio de material de divulgação e da ocupação de espaços e tempo no dia e local do evento; observar que o mailing dos profissionais – nomes e endereços – jamais deve ser fornecido para as empresas ou parceiros. Apenas o acesso aos profissionais ATRAVÉS da entidade;
II. Criar festas temáticas com regularidade (prever desde o início do ano) para as quais possam ser convidados pessoas de fora da entidade (jantares dançantes, bailes, gincanas, por exemplo)
III. Organizar competições esportivas, inclusive com a participação de equipes de fora da entidade pra isto cobrando inscrições das equipes participantes e, eventualmente, ingressos de não sócios que forem assistir.
IV. Organizar palestras, cursos, seminários e/ou congressos sobre os temas ligados às profissões associadas, cobrando inscrições dos participantes, não sócios.
V. Criar identidades diferentes para eventos patrocinados pelo Sistema, de eventos patrocinados por empresas (procurar estes para uma periodicidade, anual, semestral ou mensal), bem como aos eventos próprios da Entidade;
VI. Sistematizar os processos produtivos da organização e promoção de eventos, além de profissionalizar a equipe de trabalho (com treinamento dos envolvidos e uso de equipamentos e ferramentas apropriadas).
VII. Manter um registro ativo das atividades representativas da Entidade de Classe junto à Prefeituras, Bombeiros, Comissões Municipais e órgãos do governo em geral, através de edição de veículos de comunicação como jornais ou revistas; estas devem ser entidades focos para os itens acime.
VIII. Criar, na entidade de classe, um cargo de Diretoria responsável pela comunicação na internet e fazer atualização do website e dos conteúdos nas redes sociais.
IX. Criar valores para as atividades técnicas previstas no Sistema pelo desenvolvimento de novas ideias, por exemplo, por meio de startups de modo a atrair desde os “bancos escolares” e estas novas atividades associativas que possam prospectar novas atividades profissionais lucrativas.
X. Aprender e aumentar a possibilidade de subir em oportunidades profissionais mais modernas em TI, por exemplo, em start-ups e em DAOs.
Obrigado por lerem e participarem destes três artigos do Tema Associações de Profissionais de Engenharia, Agronomia e demais Ciências da Terra! Enviem seus comentários e sugestões ao tema.
Observação: Esta matéria é a terceira de uma seria de matérias que foram desenvolvidas a partir de O PAPEL DAS ENTIDADES DE CLASSE NA NOVA VISÃO DO SISTEMA CONFEA/CREA, Eng. Elet Ênio Padilha (versão atualizada em 08/06/2013)
Leia abaixo as matérias anteriores:
