HISTÓRIA DA ACE
ACE – Associação Catarinense de Engenheiros - o grande órgão emulador
Fundada no ano de 1934, a ACE traz no pioneirismo uma de suas principais marcas. Sob o signo da Nova Constituição Brasileira, votada e promulgada naquele ano, a ACE representava a percepção da sociedade quanto aos direitos individuais e da necessidade de lutar, em conjunto, pelos pleitos coletivos das diversas classes profissionais. O associativismo vivia dias de grande impulso e, em terras catarinenses, 26 engenheiros se unirampara fundar uma entidade que os representasse: surgia a ACE. Esse foi o embrião de todo o sistema organizacional da engenharia em Santa Catarina, sendo originários dessa iniciativa a formação do CONFEA, do CREA e dos Sindicatos de classe. Todos os movimentos que hoje fortalecem a respaldam o exercício da engenharia em Santa Catarina, e seu reflexos na sociedade catarinense tem a sua origem no mérito da criação da ACE. Desde a fundação aos dias atuais são 80 anos de profícuo trabalho em prol do engrandecimento da profissão e dos seus profissionais.
1984 a 1994
Tempo de valorizar
Presidentes dessa década:
Anibal Borin
Francisco Duarte de Oliveira
Rubens da Silva Felipe
Dauzelei Benetton Pereira
Claude Pasteur de Andrade Faria
Em abril de 1985 o engenheiro Anibal Borinfoi reeleito presidente da ACE, prometendo tornar a engenharia catarinense mais forte, participativa, intensificar a valorização da classe, concluir as obras de ampliação da sede, motivar o debate e encaminhar questões a Assembleia Nacional Constituinte, dar continuidade ao Projeto Santa Catarina e incrementar as atividades sociais.
Em novembro de 1985 a ACE realizou, em parceria com a ABES (Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental) e da FATMA (Fundação de Amparo e Tecnologia do Meio Ambiente)o II seminário de Tratamento de Resíduos Sólidos.
No final daquele ano as pesquisas apontavam para o fato de que Santa Catarina contava com mais de 10.000 engenheiros, dos quais 30% estavam desempregados ou em subempregos, não recebendo uma remuneração justa, mesmo com o investimento significativo na área de engenharia levada a efeito aqui no Estado. A participação da engenharia catarinense no cenário nacional não atingia nem 10% do programa de investimentos.
Em 1986 o então Presidente Anibal Borin é substituído por Francisco Duarte de Oliveira. “Na conjuntura econômica atual, a classe dos engenheiros está se mobilizando em busca de conquistar novos mercados em Santa Catarina com a devida valorização da Engenharia”. Esse foi o enfoque do discurso de posse do novo presidente da ACE. Na sua gestão a entidade elaborou um documento denominado “O que sentimos, o que fazer e como fazer”, publicado em vários jornais do Estado de Santa Catarina, dando destaque ao pensamento e necessidades da classe engenheira catarinense. No período em que Francisco Duarte de Oliveira presidiu a ACE aconteceram muitas discussões sobre o transporte urbano na capital, com ampla e importante participação da entidade no processo.
No ano de 1987 quem assume o cargo é Rubens da Silva Felipe. São dele as reminiscências do fato mais marcante ocorrido durante a sua gestão: “O episódio mais marcante da nossa gestão foi a realização da primeira eleição direta para a presidência do CREA/SC. Eu fui um dos candidatos, como total apoio dos engenheiros Antônio Augusto Borges, do SENGE –SC, e Ulf Hermann Mondl, da ABEN-SC, além do geólogo Dauzelei Benetton Pereira, da AGESC-SC. Fui vitorioso mas, por conta de uma filigrana jurídica, não pude assumir. Ocorre que, para a efetiva concretização do resultado da eleição, era necessário um quorum mínimo de 50% mais um da relação de profissionais aptos a votar e atingimos apenas 37%, ainda assim o maior percentual registrado até então no nosso CREA. Desses 37% presentes, obtivemos mais de 70% dos votos. A ACE e o SENGE têm em seus arquivos toda a documentação deste triste episódio que, atualmente, não se repetiria porque o processo de eleição direta para a presidência do CREA tomou vulto e está consolidado.”
Em 1989 pela primeira vez em 55 anos de história a ACE passou a ser presidida por um geólogo. Até então apenas engenheiros haviam ocupado o cargo. Dauzelei Benetton Pereira era muito jovem, na ocasião ainda solteiro, e dispunha de tempo e vontade de dinamizar ainda mais a associação. Segundo palavras dele, “tive a honra de conduzir a ACE por dois mandatos. Na época, ainda solteiro, pude dedicar-me inteiramente a nossa associação, que vivi 24 horas por dia. Iniciei meu primeiro mandato com duas propostas imediatas: encher a casa e arrumar a casa! Encher no sentido de trazer para o seu convívio associados, familiares, autoridades e formadores de opinião; arrumá-la no sentido de que a sede, na Praça da Bandeira, já estava com 20 anos de uso e incapaz de atender as nossas plenas necessidades. Percebi que nossa sede, muito mais do que reformada, precisava ser reconstruída. Creio ter cumprido, razoavelmente, ambas as missões.”
Foram ainda destaque durante o período em que Dauzelei Benetton Pereira presidiu a ACE os seguintes acontecimentos:
Julho 1989 – Iniciam as obras da terceira ponte entre Florianópolis e o continente, com previsão de conclusão para maio de 1990. O engenheiro Miguel Orofino explicou que após a identificação de uma solução viável para a execução das fundações dos pilares do vão central, o ritmo dos trabalhos voltou ao seu normal. Esse estudo atrasou a obra em mais de um ano.
Agosto 1989 – A ACE promove debate sobre a construção da Beira-Mar Continental. O Secretário de Projetos Especiais do Município, Fernando Marcondes de Matos, recebeu várias sugestões. O projeto deveria contar com área aterrada de 450.00m², sendo 150.000m² de área verde e 110.000m² destinada a edificações. Na mesma ocasião os engenheiros da ACE já previam estudos para uma quarta ligação ilha-continente, alargamento da Beira-Mar Norte Ilha além do projeto para construção da Marina.
Setembro 1989 – Realizado no Centro de Convenções do Hotel Castelmar o II Seminário Santa Catarina – Paraná de Gás Canalizado. O evento foi promovido em conjunto entre a ACE e o Instituto de Engenharia do Paraná contando com o apoio da Secretaria do Estado de Ciências e Tecnologia, Celesc, Eletrosul, Petrobrás, e Companhia Paranaense de Energia (Copel). O centro das discussões é a utilização do gás natural como forma de aumentar o nível de concorrência dos manufaturados aqui produzidos.
Novembro 1989 – Após um seminário envolvendo a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária (ABES/SC), o SENGE e a ACE, foi elaborado um documento contendo as principais diretrizes para a área de saneamento no Estado. O objetivo é a estruturação básica de políticas e mecanismos que promovam este setor através da prestação de assistência técnica e financeira.
Dezembro 1989 – Realizada na sede da ACE programação comemorativa a Semana do Engenheiro onde foram ministradas palestras, assinatura de um convênio com a Sociedade de Engenharia do Rio Grande do Sul, além de atividades recreativas, jantar dançante e coquetel de confraternização.
Março 1990 – Criação do Curso de Engenharia de Controle e Automação Industrial, na UFSC.
Abril 1990 – sem pretensões de afrontar a indicação do nome do ex-governador Pedro Ivo Campos, a ACE escolheu homenagear o engenheiro Haroldo Paranhos Pederneiras – primeiro presidente eleito da associação – como sugestão para batizar a terceira ligação entre a ilha de Santa Catarina e o continente. A escolha sugerida deu-se pela notória carreira e importância do Engenheiro Pederneiras que tanto contribuiu para o crescimento e reconhecimento da classe, bem como dos serviços prestados ao Estado.
Junho 1990 – o engenheiro José Vidal Nardi recebeu um diploma pelo melhor trabalho técnico apresentado na 24ª Reunião Anual de Pavimentação realizada em Belém, no Pará. Refere-se ao desenvolvimento do método de aproveitamento das cinzas resultantes da queima do carvão para geração de energia, na pavimentação de rodovias e até aeroportos.
Agosto 1990 – A ACE se mostrava cada vez mais engajada com entidades ambientalistas, através de um amplo programa de seminários nos municípios sobre a questão preservacionista, e vinha destinando todos os recursos disponíveis na tarefa de informação, documentação, comunicação, organização e contatos institucionais internos e externos, garantindo o êxito de uma ampla discussão, catalogando todas as reivindicações dos ecologistas.
Setembro 1990 – foi um absoluto sucesso o curso de Fibra Ótica ministrado na sede da ACE pelo diretor financeiro-adjunto da entidade, Claude Pasteur de Andrade Farias. O tema foi tão atraente que foi preciso dividir os participantes do curso em duas turmas com 40 pessoas. A plateia demonstrou fascinação pelo tema e pela envolvente didática do palestrante.
Outubro 1990 – A ACE modernizou o seu atendimento, passando a oferecer maior conforto ao seu associado. Para tanto foram adquiridos uma moderna aparelhagem de som e instalação de ventiladores. Para uso em conferências e palestras, foram comprados mesa de som, caixas acústicas e microfones além de tela para projeções. Também foi adquirido um micro computador com winchester e impressora visando acelerar principalmente o processo de recadastramento dos associados.
Novembro 1990 – Dentro da proposta de intercâmbio técnico internacional que a ACE vinha desenvolvendo, a visita protocolar do Cônsul Geral Britânico, Sr. Michel Perceval à sede da entidade, representou o início de um trabalho benéfico à engenharia de Santa Catarina. Os técnicos poderiam passar a ter oportunidade de conhecer as tecnologias desenvolvidas em outros países.
Abril 1991 – O Secretário Nacional de Saneamento, engenheiro Walter Annicchino a convite da ABES/SC esteve no auditório lotado do CREA/SC onde proferiu uma palestra sobre “As Perspectivas do Saneamento em Santa Catarina” e a liberação de recursos federais para despoluição da Bacia Carbonífera, dentro do programa Pró-Vida. Esses recursos também atenderiam projetos de esgotos sanitários em Florianópolis, Blumenau e Joinville.
Maio 1991 – Apesar da terceira ponte que liga a Ilha de Santa Catarina ao continente ter sido batizada com o nome do ex-Governador Pedro Ivo Campos, a ACE sentiu-se absolutamente satisfeita com a homenagem ao seu primeiro Presidente Haroldo Paranhos Pederneiras. O nome do engenheiro foi utilizado como identificação do principal acesso a esta ponte do lado continental do sistema viário. Sem dúvidas esse ato demonstrou a força e a importância da classe.
Julho 1991 – O ministro da educação, José Goldemberg esteve em Florianópolis para participar da solenidade de lançamento do projeto Parqtec I (Parque Tecnológico do Itacorubi) e arriscou uma previsão que dentro de poucos anos a capital será um dos maiores centros de informática do país. O engenheiro Carlos Gonzaga foi o representante da ACE neste projeto.
Agosto 1991–Com o apoio da Dataconsult, da Complex e da Cobra, a ACE realizou nos dias 12 e 13 um workshop de computação gráfica e editoração eletrônica com variadas aplicações que tornam a engenharia mais ágil e eficiente. O workshop proporcionou aos engenheiros acesso às mais recentes conquistas da tecnologia em informática, incluindo demonstrações em CAD e em OCR (conversão automática de textos datilografados para o computador).
Agosto 1991 – Lançado edital para obras de esgoto da capital. A CASAN - Companhia Catarinense de Águas e Saneamento, em parceria com a Prefeitura de Florianópolis iniciam os trâmites para implantação do sistema de esgoto sanitário que deverá atingir 30 mil imóveis e 100 mil moradores. Além de diversas autoridades, esteve presente no auditório da prefeitura, o vice-presidente da ACE, Paulo Aragão.
Setembro 1991 – O Governo do Estado lançou durante solenidade no Palácio Santa Catarina, o edital de concorrência para a seleção das empresas que pretendem participar do programa de recuperação da Ponte Hercílio Luz.
Novembro 1991 – O núcleo de Estudos Catarinenses da UFSC apresentou na ACE, o polêmico Plano de Desenvolvimento da Área Metropolitana de Florianópolis. O projeto já existia há 20 anos e voltou a ser debatido pela discussão sobre o crescimento da capital. A apresentação foi feita através de uma palestra do arquiteto Luis Felipe Gama D’Eça. O traçado da BR 101 e BR 282, o aterro da baía sul e as pontes são exemplos de obras realizadas com base neste plano.
Dezembro 1991 – Durante as comemorações do dia do Engenheiro, a ACE prestou uma homenagem aos engenheiros Annito Zeno Petri, Domingos Emerich de Bezerra Trindade e Hélio Costa. In memorian, fez uma homenagem especial ao engenheiro BórisTertschisch, um dos mais dinâmicos colaboradores da ACE e talentoso profissional, falecido naquele ano.
Janeiro 1992 – A UFSC figurou como uma das protagonistas no ranking das melhores faculdades do Brasil publicado pela revista Playboy. Os cursos de graduação mais bem avaliados foram: Engenharia Mecânica – 2º lugar, Engenharia Elétrica – 4º lugar, Geografia – 6º lugar. Na pós graduação, os destaques foram para: Engenharia Mecânica – 1º lugar, Engenharia Elétrica - 4º lugar e Geografia – 5º lugar, todos em nível nacional.
Março 1992 – O entãopresidente da ACE, Dauzelei Benetton Pereira, foi um dos representantes de Santa Catarina no Congresso Constituinte da Engenharia Brasileira realizado em São Paulo. Ao lado de outras nove entidades a ACE assinou um documento intitulado SOS BRASIL. O documento ressaltava os estragos provocados por doze anos de crise econômica, o desmantelamento de equipes técnicas e reclamava pela urgente aplicação de recursos em educação, saúde e saneamento, habitação e na modernização da infra-estrutura instalada.
Abril 1992 – A reforma da sede da ACE estava em fase de conclusão. Toda a área administrativa estava pronta e a cobertura fora inteiramente substituída. O prédio já contava com um ambiente reformulado incluindo sala da Presidência, secretaria, sala de computação e sala de reuniões. O próximo passo seria a demolição das paredes internas para formação de dois salões conjugados para festas, jantares, palestras e eventos de lazer.
Maio 1992 – Depois de uma prolongada fase de debates, a maior parte deles na sede da própria ACE, o DER (Departamento Estadual de Estadas e Rodagem) homologou a licitação do projeto de recuperação da Ponte Hercílio Luz. A empresa americana Steimann (que erguera a ponte há 66 anos atrás), em consórcio com a Curitibana Esteio Engenharia e Aerolevantamento, foi a única a apresentar proposta, embora mais oito empresas tenham retirado o edital na Secretaria dos Transportes e Obras.
Julho 1992 – O presidente da ACE, Dauzelei Benetton Pereira, entregou ao Governador Vilson Kleinubing cópia do documento S.O.S. BRASIL 1 e 2, que servia de alerta sobre a situação política, social e econômica do país. No documento S.O.S. BRASIL 2 as associações da área da engenharia protestavam contra a onda de corrupção envolvendo autoridades, que maculavam e desonravam a nação e exigiam que o Poder Judiciário cumprisse suas finalidades punindo os culpados, pedindo a união de todos os brasileiros numa grande mobilização em defesa da dignidade nacional.
Agosto 1992 – As entidades de classes ligadas à engenharia visitaram as obras de Sistema de Tratamento de Esgoto de Florianópolis. Diversos membros da diretoria da ACE estiveram presentes e puderam ver de perto o que viria a ser o sistema de esgotos insular da capital. As explicações técnicas foram prestadas pelo engenheiro Édio Laudelino da Luz, que gerenciava o sistema. Uma das maiores preocupações dizia respeito às ligações clandestinas.
Outubro 1992 – A ACE ingressou no Conselho Brasil Nação, uma organização não classista, composta por diversos setores da sociedade, que tem por objetivo discutir e apresentar propostas para solucionar os problemas brasileiros. Trata todos os assuntos com a maior brevidade possível, exigindo providências imediatas dos setores governamentais, não só buscando os culpados, mas também o incremento da produção.
Dezembro 1992 – Em comemoração ao dia do Engenheiro, a ACE apresentou sua nova sede social. Durante as festividades foram homenageados os engenheiros Álvaro Siqueira Pitta, Olavo Fontana Arantes, Celso Ramos Filho, Salvador Poeta, João Eduardo Moritz e o advogado Ivo Silveira (engenheiro honorário), figuras atuantes que trabalhavam, orientavam e serviam de exemplo aos demais cidadãos. A entidade prometeu continuar engajada em grandes projetos como a Tecnopólis, Estação de Tratamento de esgotos de Florianópolis, recuperação da ponte Hercílio Luz, duplicação da BR 101, entre outros.
Março 1993 – Início da campanha para as eleições na ACE. A Chapa 1 que indica o nome de Claude Pasteur de Andrade Faria para presidente e a Chapa 2 que indica o nome de Alceu Saldanha para o mesmo cargo, ganham espaço no Jornal da ACE para exporem suas ideias e projetos e apresentarem a equipe que vai compor os cargos da diretoria, conselho diretor e conselho fiscal da entidade.
Abril 1993 – quase 50 pessoas assistiram, na sede da ACE, a palestra do presidente do CREA – SC, Wilson Lang, que abordou dois temas importantes para os engenheiros: ART como instrumento de fiscalização profissional e Licitações Públicas, esclarecendo as muitas dúvidas que envolvem estes dois assuntos.
Maio 1993 – Engenheiro Claude Pasteur Faria vence a eleição e é o novo presidente da ACE. Assim que tomou posse a nova diretoria deflagrou uma campanha para conquistar novos sócios e conseguir retorno de sócios que acabaram deixando de pagar as mensalidades. Em paralelo, o ex-presidente Dauzelei Benetton Pereira foi eleito um dos representantes de Santa Catarina para o Congresso Nacional de Profissionais da Área de Tecnologia, que se realizaria em São Paulo.
Claude Pasteur de Andrade Faria iniciou a sua gestão firmando vários convênios de interesse dos associados, proporcionando descontos e vantagens especiais. As primeiras empresas a participarem da parceria foram a Clínica Radiológica de Documentação Ortodôntica, o Consultório de Nutrição Dra. Raquel Vieira e o Dimas Automóveis. Além disso firmou convênio com a Sociedade de Engenharia do Rio Grande do Sul, que permitia aos associados usufruírem de regalias e benefícios junto àquela entidade. Na continuidade do incremento de atividades e benefícios aos associados, promoveu diversos cursos e palestras.
Em maio de 1994, ao completar 60 anos, a entidade promoveu extensa programação de eventos corporativos, culminando num grande jantar festivo. O evento contou com a ilustre presença de dezessete ex-presidentes: AnibalBorin, Ayezo Campos, Carlos Alberto Ganzo Fernandes, Celso Ramos Filho, Cláudio Alvarenga, Dauzelei Benetton Pereira, David da Luz Fontes, Domingos Emerich Bezerra da Trindade, Francisco Duarte de Oliveira, Heitor Ferrari, Georges Winkelried Wildi, João Eduardo Moritz, José Bessa, Nelson José Althoff, Otávio Ferrari Filho, Rubens da Silva Felipe e Valmy Bittencourt. Também foram realizados torneios de canastra, dominó, sinuca e futebol suíço.
Na ocasião foram homenageados os sócio eméritos com 30 anos de contribuição à ACE: Orlando José Quadros de Mello, Moacyr Mondardo, Edison Flávio Macedo, João David de Souza, Adroaldo Pinto Pereira, Miguel Wolk, Bertoldo Arns, Hélio Piazzaroli, Olavo Fontana Arantes, Lineu Machado, Halley Welther Dias, João Maria de Oliveira, Colombo Machado Salles, Aurélio Carlos Remor, Álvaro Camargo, Antônio Carlos Werner, Wilmar José Elias, César Amim Sobrinho, Aldo de Oliveira Novo, Valmy Bittencourt, Georges Winkelried Wildi, Carlos Fernandes, Ayezo Campos, José Bessa e OsnyBerreta. Também houve uma homenagem aos sócios eméritos, aqueles que haviam completado 70 anos de idade: Celso Ramos Filho (16/12/1924), Manoel Martins (08/08/1927), Mauro Batista (28/10/1919), Milan Milasch (15/05/1916), Otto Henrich Entres (10/02/1924) e Ruy João Soares (02/01/1923).
Igualmente foram homenageados os sócios beneméritos que por dez anos, consecutivos ou alternados, tenham exercido cargo de diretoria: Heitor Ferrari, Domingos Emerich Bezerra da Trindade, David da Luz Fontes, João Eduardo Moritz, Hamilton Schaeffer, Eliana Bittencourt e Roberto Schwansse Ribas.
O ano de 1994 ainda terminou de maneira brilhante, com a apresentação das propostas de governo dos candidatos Angela Amin eVice José Hulse, que representou o seu companheiro de chapa, Paulo Afonso Vieira. O evento contou com a participação do SENGE/SCda FECAEG, do CREA/SC, ABES e IAB, demonstrando de forma brilhante a contínua colaboração entre essas entidades.
Claude Pasteur de Andrade Faria resumiu assim a sua gestão: “Posso afirmar com a mais absoluta convicção que os dez anos consecutivos nos quais exerci mandatos eletivos na ACE pertencem ao período mais fértil e produtivo da minha vida, quer seja profissional ou classista. Grandes lições aprendi naqueles tempos; fortes e duradouras amizades construí; gloriosas lutas empreendi ao lado dos meus colegas diretores. A história da ACE praticamente se confunde com a da engenharia em Santa Catarina. Grandes pioneiros nessa área foram igualmente fundadores da nossa entidade.”